Anti-heróis da humanidade
Paulo Metri
Não é justa a
submissão de povos, considerados inimigos, por possuírem riquezas em seus
territórios, que são usurpadas após a submissão. Sobre esta questão, o
nacionalismo é utilizado tanto para reação aos exploradores quanto por estes
para justificarem a exploração.
Um nacionalismo
protetor da sociedade que utilize meios bélicos somente como fator dissuasório
do que como arma de usurpação, é meritório. Nessa toada, vem caminhando, aos
trancos e barrancos, a humanidade, enquanto brotam os heróis e os anti-heróis.
Adolf Hitler, líder
do Partido Nazista, Chanceler do Reich, Führer
para o povo alemão, figura central do Holocausto por assassinar seis milhões de
judeus e milhares de outras minorias, como ciganos, homossexuais e deficientes.
É considerado um dos maiores genocidas da História.
Os grupos Tutsi e
Hutu, ambos africanos e negros, diferenciados principalmente pelo colonizador
europeu branco, os belgas, se enfrentaram pelo controle das regiões de Ruanda e
Burundi, promovendo atrocidades em ambos os lados.
Massacre dos Armênios,
determinado pelo próprio governo Otomano do qual eles eram súditos. Neste
genocídio, morreram de 800 mil a 1,8 milhão de armênios.
Josef Stalin, mandante
do assassinato de Trotsky e de milhares de outros cidadãos. Afirmam que, somente
no período de 1934 e 1939, um milhão de pessoas foram detidas, das quais 700
mil foram assassinadas.
General Custer, oficial
do Exercito dos Estados Unidos, consagrou-se como grande exterminador de índios
norte americanos,
Hiroshima e
Nagasaki, duas das maiores barbáries da humanidade, comprovam o espírito
bestial das guerras. Para agravar os atos, sabe-se, hoje, que o Japão já havia
declarado a intenção de se render. Em Hiroshima, morreram, em decorrência
direta da explosão, pelo menos 140 mil pessoas e, em Nagasaki, 74 mil.
Os Bandeirantes
brasileiros, mesmo tendo estendido as fronteiras do Brasil, fizeram este ato de
forma imperfeita, à custa do genocídio de povos originais.
A Primeira Guerra
Mundial foi uma das mais sangrentas da história da humanidade. Nela morreram
nove milhões de combatentes europeus. Por isso, um dos Comandantes das Forças
francesas, Georges Clemenceau, disse: “A
guerra é um negócio muito importante para ser deixada para os generais.”
Determinada
petrolífera internacional financiou grupo de mercenários e rebeldes para darem
golpe no governo de um país africano e assumirem o controle deste. Em contra
posição, outra petrolífera internacional financiava o governo de plantão. O
prêmio do vitorioso, em ambos os casos, era o fechamento de contratos atrativos
de exploração de petróleo. Na guerra das petrolíferas pelo petróleo deste país,
morreram muitos africanos.
A lista anterior mostrou
alguns carrascos da humanidade. Muitas outras histórias poderiam ser contadas,
como a dos ingleses na Índia e na China ou a de Hernán Cortés e os Astecas ou a
da Tríplice Aliança e o Paraguai e, por aí, vai. Os carrascos são levados por
ganância financeira, necessidade de poder e, eventualmente, até por sadismo. Estes
assassinos da humanidade são psicopatas irrecuperáveis. Matam desbragadamente e
não têm remorso. Para se defender, a humanidade precisa contê-los em grades.
23/08/2021
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